quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sera que Dilma vai deixar todo roubo que Palocci fez vira pizza?


01/06/2011 21h09 - Atualizado em 01/06/2011 21h14

Parlamentares comem 'pizza Palocci' no café do Senado

Presidente da Câmara decidirá na terça sobre convocação de ministro.
Oposição quer que ele explique evolução patrimonial entre 2006 e 2010.

Robson BoninDo G1, em Brasília
Parlamentares recebem pizzas no café do Senado na noite desta terça; à esq. o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ; à dir. o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) (Foto: Robson Bonin / G1)Parlamentares recebem pizzas no café do Senado na noite desta terça; à esq. o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ; à dir. o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) (Foto: Robson Bonin / G1)
Senadores da oposição levaram três pizzas para o plenário do Senado nesta quarta (1) e realizaram um "protesto" contra o que classificaram de blindagem do governo ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Na Câmara, oposicionistas tentam convocar o ministro para explicar a evolução patrimonial.
Compradas pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), as pizzas de mussarela, calabresa e marguerita foram degustadas pelos líderes no Senado do PSDB, Alvaro Dias (PR), do DEM, Demóstenes Torres (GO), e pelos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Mario Couto (PSDB-PA). “Essas pizzas chegaram agora da Casa Civil”, ironizou Torres.
As pizzas foram levadas para o café do plenário do Senado e servidas aos senadores. “Antes terminava tudo em pizza. Agora é pior: já começa em pizza”, disse Miranda.
O senador do PSDB de Goiás ainda exibiu embalagens das pizzas nas quais estava escrito: “pizza sabor Palocci”, “pizza MP 501, 502, 1899” e “pizza sabor Luiz Garçom”, em referência ao apelido dado ao ministro das Relações Institucionais Luiz Sérgio, que, segundo os senadores de oposição, apenas cumprir ordens do ministro da Casa Civil.
Embora integrante do PMDB, partido do vice-presidente da República Michel Temer, Requião comeu pelo menos dois pedaços da pizza e compartilhou das críticas dos senadores tucanos.
 

Governo Dilma sera que vai até o final com os mesmos corruptos sendo ministros


PSDB ingressa com representação contra ministro da CGU no MPF

Partido alega que Controladoria está se omitindo ao não investigar Palocci.
Ministro interino diz que representação vai servir para 'esclarecer a questão'.

Iara LemosDo G1, em Brasília
O líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), ingressou nesta quarta-feira (1º) com uma representação no Ministério Público Federal no Distrito Federal contra o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, pelo fato de o ministro não ter determinado a abertura de uma investigação sobre a evolução patrimonial do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O secretário-executivo da CGU e ministro interino, Luiz Navarro, afirmou que a representação do PSDB vai servir para "esclarecer a questão'. Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o patrimônio de Palocci cresceu 20 vezes, nos quatro anos (2006-2010) do mandato de deputado federal.
De acordo com o líder tucano, o ministro da controladoria teria cometido um ato de “improbidade administrativa” ao não determinar a abertura da investigação. Na última segunda-feira (30), uma reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” informou que a CGU se recusava a investigar a evolução patrimonial do ministro. Em nota divulgada ainda na segunda-feira (30), a CGU alegou que estaria “extrapolando suas competências legais” se investigasse Palocci. Na nota, a CGU ainda afirma que Palocci não havia sido nomeado para integrar o quadro de servidores da equipe de transição.
“Ele [ministro] alega que o Polocci não foi nomeado na comissão de transição do governo. Mas todos sabem que o Palocci era um dos coordenadores. O ministro Jorge Hage está entrando no terreno da improbidade administrativa ao não investigar o ministro”, alega o deputado tucano.
Naavrro, que responde pela CGU enquanto o ministro Hage está em férias, afirmou que está "absolutamente tranquilo" com relação à decisão tomada pela CGU de não investigar o ministro.
"Não recebemos nenhum comunicado até agora, mas se recebermos será muito bom pois o ministro [Hage] conhece a Constituição e as leis e isso servirá para esclarecer a questão. Estamos absolutamente tranquilos e não temos dúvidas sobre o limite das nossas competências legais", afirmou o ministro Navarro, por meio de sua assessoria.
Convocação 
Ainda nesta quarta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Mai determinou a suspensão até terça-feira o resultado da votação da Comissão de Agricultura que na manhã desta quarta-feira (1º) aprovou a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
A decisão de Maia é resultado de questão de ordem apresentada em plenário pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que pediu a anulação da convocação do ministro pela comissão.