quinta-feira, 3 de abril de 2014

Freiras que conviveram com Madre Teresa relembram sua personalidade

Freira teve processo de beatificação iniciado pelo Papa Francisco. 
Maria Teresa viveu e fundou congregação de missionárias em São José.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Maria Teresa de Jesus Eucarístico - São José dos Campos (Foto: Daniel Corrá/G1)Quarto da religiosa é mantido em sanatório de São José dos Campos (SP) (Foto: Daniel Corrá/G1)
“Quando a gente sabe bem onde vai, é muito raro que os nossos passos saiam do caminho”. A frase foi dita pela freira Maria Teresa de Jesus Eucarístico (1901-1972) e revela um pouco da sua personalidade firme com as demais religiosas. A fala foi gravada por freiras em 1958, em uma conversa com Maria Teresa, em São José dos Campos (SP). As 'virtudes heróicas' da freira tiveram reconhecimento do Papa Francisco nesta quinta-feira (3), quando foi dado início no seu processo de beatificação e canonização.

Maria Teresa nasceu em São Paulo, em 20 de janeiro de 1901 e chegou em São José ainda jovem para se tratar de uma tuberculose e decudiu permanecer na cidade, onde começou a atender mulheres e jovens doentes e fundou a Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada.
“Ela achou muito precário o modo como as pessoas eram tratadas, especialmente as jovens e mulheres. A partir daí, ela começou a fazer esse trabalho”, afirmou a responsável pela congregação, Maria Geovana do Menino Jesus, de 69 anos, que conviveu com a ‘venerável’.
De estatura baixa e um pouco franzina, a freira é descrita como calma e de postura firme, segundo irmãs que conviveram com ela. “Ela era muito alegre e bondosa, mas sempre firme. Era muito querida e não precisava falar muito. Quando ela olhava, a gente já sentia o que havia acontecido”, disse .

Em São José, a freira ia até a casa de pessoas doentes para atividades religiosas. “Ela não levava a esperança de cura. Levava a esperança de Deus para elas enfrentarem a doença. Ela não era médica, mas era muito ungida e querida. Foi com essa perspectiva que ela conseguiu realizar seu trabalho”, diz Maria Geovana, que conheceu a freira em 1966, quando chegou ao Sanatório Maria Imaculada, também fundado por Maria Teresa, em São José dos Campos.
Maria Teresa de Jesus Eucarístico - São José dos Campos (Foto: Daniel Corrá/G1)Revólver de brinquedo foi usado por freira para 
enfrentar bandido (Foto: Daniel Corrá/G1)
Sanatório Maria Imaculada
Atualmente, o local atende apenas idosos e abriga 79 freiras. O complexo possui os aposentos das religiosas, espaços para orações, uma capela – onde estão os restos mortais da freira – e o quarto onde Maria Teresa vivia. Lá, estão objetos deixados pela freira antes de morrer, em 1972.

No quarto onde a freira passou seus últimos dias estão livros, uma escrivaninha, objetos pessoais, fotografias, talheres e até mesmo um revólver de brinquedo, utilizado por ela para enfrentar um bandido que tentou invadir o sanatório. A congregação criada por ela conta com cerca de 200 freiras dentro e fora do país e realiza trabalhos em hospitais como na maternidade Antoninho da Rocha Marmo, em São José.

Comemoração
Após o anúncio do início do processo de beatificação, o clima no sanatório da cidade foi de comemoração. “Essa notícia permeou toda congregação. Foi como uma transfusão de sangue nas irmãs, eu senti isso”, disse a responsável pelos atuais trabalhos.

A freira Maria Domitila de Jesus, de 93 anos, também conviveu com Maria Teresa e ficou emocionada com o início da beatificação. “É uma coisa que estamos sonhando há muito tempo. Sinto uma emoção profunda e não queria ‘ir embora’ antes de acontecer isso”, afirmou a religiosa.

Domitila conheceu a freira em 1946, quando chegou ao sanatório. “Acompanhava ela de perto e tive o privilégio de dormir no quarto com ela quando ela estava doente”, recorda. Ela também reforça a personalidade da freira, que apesar de fisicamente frágil, tinha posição firme quanto a ensinamentos. “O que ela foi para nós é incapaz de se traduzir. Ela era uma mãe verdadeira”.
Maria Teresa de Jesus Eucarístico - São José dos Campos (Foto: Daniel Corrá/G1)Quarto da freira é mantido em ala do Sanatório Maria Imaculada em São José (Foto: Daniel Corrá/G1)
(*) Colaborou: Daniel Corrá

Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta

Padre Anchieta torna-se o terceiro santo com laços estreitos com o Brasil.
Vaticano canonizou jesuíta mesmo sem ele ter milagres comprovados.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Padre Anchieta (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Padre José de Anchieta (Foto: Reprodução/TV Gazeta)







Papa Francisco assinou nesta quinta-feira (3) um decreto que proclama santo o jesuíta espanhol José de Anchieta, conhecido como Padre Anchieta, mais de 400 anos após a abertura de seu processo de canonização.
Segundo o Vaticano, esse é o primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado por Francisco. Antes dele, em dezembro de 2013, foi a vez do francês Pedro Fabro.
A assinatura, esperada inicialmente para acontecer na quarta-feira (2), ocorreu durante uma reunião entre o pontífice e o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação das Causas dos Santos, responsável por todos os processos de beatificação e canonização existentes na Santa Sé.
Durante o encontro, Francisco também tornou santo outros dois religiosos canadenses: D. Francisco de Laval (1623-1708), que foi bispo de Québec, e a Irmã Maria da Encarnação (1599-1672), fundadora de um mosteiro da ordem das freiras Ursulinas na mesma cidade.
Apóstolo do Brasil
São José de Anchieta, que viveu no século 16, atuou no Brasil na maior parte de sua vida. Foi um dos fundadores da cidade de São Paulo, em 1554, e visitou diversas localidades.
Arte Padre Anchieta (Foto: G1)
Ele é o terceiro santo a ter laços estreitos com o país. A primeira foi Madre Paulina, santa desde 2002. Em seguida, veio Frei Galvão, brasileiro nascido em Guaratinguetá (SP), proclamado Santo Antônio de Sant'Ana Galvão em 2007 por Bento XVI, em visita ao Brasil.
Entretanto, diferentemente de Madre Paulina e Frei Galvão, José de Anchieta não teve seus dois supostos milagres reconhecidos pelo Vaticano. Relatos de mais de 400 anos apontam que esses feitos aconteceram, mas o longo tempo passado desde então impossibilita sua comprovação, segundo historiadores.
A canonização de Anchieta, portanto, se dará por seu trabalho missionário feito no Brasil, principalmente pela catequização de índios no período da colonização, além da fundação de missões jesuítas em várias províncias brasileiras.
Sinal de esperança
De acordo com o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, a criação de um novo santo, ainda mais quando tem relação com o Brasil, é motivo de festa.

"[Ele] Representa um membro da igreja que teve uma vida santa, fé profunda, amor ao próximo e que viveu integramente, ou seja, não fez mal ao próximo. É uma pessoa que representa um sinal de esperança para os outros", disse o religioso.
Ainda de acordo com o cardeal, a canonização de Anchieta era aguardada desde a sua morte, em 1597. "Chegou o momento agora com o Papa Francisco, e nós nos alegramos muito e agradecemos a Deus", afirmou Dom Odilo Scherer.
Histórico
Nascido nas Ilhas Canárias, arquipélago que pertence à Espanha, Anchieta ingressou aos 17 anos na Companhia de Jesus, congregação religiosa fundada no século 16 e responsável pelo processo de evangelização na América Latina.
Os integrantes da instituição, que existe até hoje, são chamados de jesuítas – o Papa Francisco é o primeiro deles a ser eleito como líder da Igreja Católica, em março de 2013.
Segundo Carla Galdeano, coordenadora do Museu Anchieta, no Pateo do Collegio, em São Paulo, José de Anchieta chegou ao Brasil com 19 anos, ansioso para trabalhar com indígenas. Em 1554, participou da fundação de São Paulo.
Aprendeu a língua nativa (o tupi) e, com a ajuda de curumins (crianças índias) que exerciam o papel de tradutores, escreveu o livro "Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil", que ajudava outros religiosos a entender a língua indígena durante o processo de catequização do Brasil-Colônia (o texto pode ser lido aqui).
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.
Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.
Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.
Anos depois, o padre foi nomeado "Províncial do Brasil" da Companhia de Jesus, responsável por todas as missões jesuítas do país. Assim, visitou várias regiões até morrer, aos 63 anos.
Processo longo de canonização
O jesuíta foi beatificado por João Paulo IIem 1980, na primeira etapa antes de se tornar santo. O pedido para que isso ocorresse, no entanto, foi feito ainda no século 16. Mudanças no Código Canônico e conflitos que acabaram com a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, atrasaram o processo.
Segundo o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, a proclamação do jesuíta espanhol como santo ocorreu por suas ações que, segundo ele, "comprovaram que sua vida foi cheia de milagres".

"[Com essa atitude] Acredito que a Igreja Católica deve rever o método de canonização. Isso pode abrir outras possibilidades para criar mais santos."
Quadro pintado pelo artista Benedito Calixto em 1920 retrata o jesuíta José de Anchieta escrevendo o "Poema à Virgem" enquanto era refém de indígenas no litoral brasileiro (Foto: Divulgação/Museu de Anchieta)Quadro pintado pelo artista Benedito Calixto retrata o jesuíta José de Anchieta escrevendo o 'Poema à Virgem', enquanto era refém de indígenas no litoral brasileiro (Foto: Divulgação/Museu de Anchieta)


Padre José de Anchieta é proclamado santo

Decreto assinado pelo Papa Francisco proclamou o missionário jesuíta considerado o "Apóstolo do Brasil" e um dos responsáveis pela fundação da cidade de São Paulo como santo

O papa Francisco assinou nesta quinta-feira (03) o decreto de canonização do padre José de Anchieta, transformando em santo o missionário jesuíta considerado o "Apóstolo do Brasil" e um dos responsáveis pela fundação da cidade de São Paulo.
Divulgação/Prefeitura de São Paulo
José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 em Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha
Anchieta, nascido em março de 1534 nas Ilhas Canárias, na Espanha, chegou ao Brasil com apenas 19 anos e viajou o País inaugurando missões religiosas e atuando na catequese de índios, inclusive tendo aprendido o tupi.
"Anchieta é santo. Na manhã desta quinta-feira, 3 de abril, o papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato", informou nota no site do Vaticano.
"Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do 'Apóstolo do Brasil', o pontífice assinou o decreto que reconhece a figura e a grandeza do missionário, colocando assim seu testemunho como exemplo para os cristãos de todo o mundo."
O primeiro pedido de canonização de Anchieta foi feito há 417 anos. Depois de um novo pedido apresentado em outubro de 2013 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o papa Francisco ligou pessoalmente para o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, informando sobre a canonização, de acordo com o Vaticano.
Junto com o padre Manoel da Nóbrega, Anchieta fundou em 25 de janeiro de 1554 um colégio em Piratininga, onde aos poucos se formou um povoado ao redor que foi batizado pelo missionário de São Paulo, em homenagem ao dia em que se comemora a conversão do apóstolo Paulo.
Anchieta morreu em 1597, aos 63 anos, na aldeia de Reritiba, cidade no Espírito Santo que hoje leva seu nome.
* Com informações da Reuters e Agência Brasil

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    Evangelho Quinta-feira, dia 03 de Abril de 2014


    Quinta-feira, dia 03 de Abril de 2014

    Quinta-feira da 4ª da Quaresma

    S. Ricardo de Chichester, bispo, +1253, Santa Engrácia, virgem, mártir, +1050

    Comentário do dia
    São Bernardo : «Eu vim em nome de meu Pai, e vós não Me recebeis»

    Ex. 32,7-14.

    Naqueles dias, O Senhor falou a Moisés dizendo: «Vai, desce, porque o teu povo, aquele que tiraste do Egipto, está pervertido.
    Desviaram-se bem depressa do caminho que lhes prescrevi. Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: «Israel, aqui tens o teu deus, aquele que te fez sair do Egipto.»
    O Senhor prosseguiu: «Vejo bem que este povo é um povo de cerviz dura.
    Agora, deixa-me; a minha cólera vai inflamar-se contra eles e destruí-los-ei. Mas farei de ti uma grande nação.»
    Moisés implorou ao Senhor, seu Deus, dizendo-lhe: «Porquê, Senhor, a tua cólera se inflamará contra o teu povo, que fizeste sair do Egipto com tão grande poder e com mão tão poderosa?
    Não é conveniente que se possa dizer no Egipto: ‘Foi com má intenção que Ele os fez sair, foi para os matar nas montanhas e suprimi-los da face da Terra!’ Não te deixes dominar pela cólera e abandona a decisão de fazer mal a este povo.
    Recorda-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo: tornarei a vossa descendência tão numerosa como as estrelas do céu e concederei à vossa posteridade esta terra de que falei, e eles hão-de recebê-la como herança eterna.»
    E o Senhor arrependeu-se das ameaças que proferira contra o seu povo. 

    João 5,31-47.

    Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: «Se Eu testemunhasse a favor de mim próprio, o meu testemunho não teria valor;
    há outro que testemunha em favor de mim, e Eu sei que o seu testemunho, favorável a mim, é verdadeiro.
    Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
    Não é, porém, de um homem que Eu recebo testemunho, mas digo-vos isto para vos salvardes.
    João era uma lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante, quisestes alegrar-vos com a sua luz.
    Mas tenho a meu favor um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai me confiou para levar a cabo, essas mesmas obras que Eu faço, dão testemunho de que o Pai me enviou.
    E o Pai que me enviou mantém o seu testemunho a meu favor. Nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu rosto,
    nem a sua palavra permanece em vós, visto não crerdes neste que Ele enviou.
    Investigai as Escrituras, dado que julgais ter nelas a vida eterna: são elas que dão testemunho a meu favor.
    Vós, porém, não quereis vir a mim, para terdes a vida!
    Eu não ando à procura de receber glória dos homens;
    a vós já vos conheço, e sei que não há em vós o amor de Deus.
    Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome, a esse já o receberíeis.
    Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?
    Não penseis que Eu vos vou acusar diante do Pai; há quem vos acuse: é Moisés, em quem continuais a pôr a vossa esperança.
    De facto, se acreditásseis em Moisés, talvez acreditásseis em mim, porque ele escreveu a meu respeito.
    Mas, se vós não acreditais nos seus escritos, como haveis de acreditar nas minhas palavras?» 


    Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



    Comentário do dia:

    São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
    Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n° 20, § 2

    «Eu vim em nome de meu Pai, e vós não Me recebeis»

    Acima de tudo, meu bom Jesus, amo-Te por esse cálice que bebeste para nos resgatar. […] É esse acto que com mais doçura chama o nosso amor, que o exige ao mais justo título, que o liga em maior proximidade, que o torna mais veemente. Muito sofreu o nosso Salvador nesse dia; tanto não penou o Criador ao formar o Universo inteiro. Ele apenas teve de falar e tudo foi feito, de ordenar e tudo foi criado; o Salvador, porém, teve de afirmar as suas palavras diante dos contraditores, de defender os seus actos diante de uma guarda hostil, de sofrer a tortura diante dos que O escarneciam, de sofrer a morte no meio de insultos. Amou-nos até ao último momento.


    Além disso, não era um amor por alguém em particular, era um amor que Ele dava de Si próprio. Com efeito, «quem antes Lhe deu a Ele, para que lhe seja retribuído?» (Rom 11,35). Como diz ainda São João evangelista: «Não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou» (1Jo 4,10). Em suma, Ele amou-nos quando ainda não existíamos, e para além disso amou-nos mesmo quando Lhe resistíamos, como testemunha São Paulo: «De facto, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela morte de seu Filho» (Rom 5,10). Se não nos tivesse amado quando éramos seus inimigos, não teria tido amigos, e se não tivesse amado os que ainda não existiam, nunca teria tido ninguém a quem amar.