sábado, 30 de julho de 2011

sorteio das seleções deixa muitas perguntas.


Confusão em entrevistas pós-sorteio deixa técnicos desorientados
30 de julho de 2011 20h41 atualizado às 20h42

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França se deu mal no sorteio de grupos das Eliminatórias da Copa de 2014 e caiu na mesma chave que a Espanha, atual campeã mundial. Foto: Reuters Evento foi marcado por desorganização nas zonas mistas
Foto: Reuters

Celso Paiva
Direto do Rio de Janeiro
O cenário estava armado para ser organizado. Grandes palcos, com grades, separados por continentes onde os técnicos das seleções dos países respectivos iam comentar o sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Mas o que se viu foi o contrário. Sem saber como funcionaria o processo, os jornalistas se aglomeraram próximo a uma porta onde os treinadores sairiam.
Sem a orientação dos funcionários da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL), os comandantes das seleções europeias, asiáticas e africanas foram saindo aos poucos e os espaços reservados para cada continente e que continham um gigante banner com todos os patrocinadores da Fifa foram completamente ignorados.
Assim foi por cerca de 20 minutos, passando algumas figuras importantes como Bierhoff, ex-jogador e representante da Alemanha, que foi um dos primeiros a sair e se viu cercado por jornalistas europeus e brasileiros ávidos por alguma fala de alguém após o sorteio.
O primeiro a respeitar os espaços foi o técnico Mano Menezes. Guiado pelo diretor de comunicação da CBF e do COL, Rodrigo Paiva, o comandante brasileiro seguiu para o local onde estava escrito Conmebol. Se posicionou próximo da grade, mas mesmo assim ficou distante dos logos dos patrocinadores da Fifa, principal razão de terem sido criados estes espaços.
Depois de andar para um lado, o diretor da parte operacional de mídia da Fifa, Alain Leiblang, conseguiu organizar a situação a tempo de alguns poucos técnicos figurões seguirem o protocolo, caso do francês Laurent Blanc, do técnico da Inglaterra, Fabio Capello, e do holandês Bert van Marwijk.
Frustração
A imprensa brasileira se frustrou também pelo fato dos jogadores atuais e do passado não terem andado pela área de entrevistas após o evento. Muitos esperavam escutar o que Neymar, Zico, Zagallo, Ronaldo e companhia acharam do evento, mas acabaram frustrados.
Os santistas Neymar e Ganso, inclusive, pegaram um avião direto para Curitiba após o evento, já que tem jogo com o Atlético-PR, neste domingo. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o secretário geral da entidade, Jerôme Valcke, também saíram do evento sem falar com a imprensa. Coube ao diretor de comunicação, Nicolas Maingot, responder perguntas sobre o que o órgão achou do primeiro evento da Copa do Mundo de 2014.
Terra

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