Falta de hidrantes também teria dificultado trabalho dos bombeiros.
Fogo foi controlado após 1h30 de combate às chamas, diz corporação
O incêndio que destruiu um galpão de artigos de presentes na Avenida Capitão Juvenal Figueiredo, s/n, no Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, na manhã deste sábado (24), teria começado em lixo acumulado em frente ao local. A denúncia foi feita pelo empresário José Eduardo Esteves, em entrevista ao RJTV.
“Passou um cidadão na madrugada, por volta de 5h30, e ateou fogo nesse lixo que estava na frente, na calçada. O fogo se propagou na empresa do nosso vizinho e atingiu as outras duas empresas, a empresa do meu filho e do meu sobrinho e a empresa do outro cidadão que fica do outro lado”, contou Esteves.
saiba mais
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio foi controlado em 1h30. A assessoria da corporação informou ainda que os bombeiros foram acionados às 6h50 e a primeira equipe chegou ao local por volta das 7h. O trabalho de rescaldo deve se estender por toda a tarde.
Por volta das 9h, 11 viaturas estavam no local para conter o incêndio, sendo cinco carros de água e um carro-pipa. No momento do início das chamas, as lojas ainda estavam fechadas e, por isso, não houve feridos. No local, funcionavam um atacado de utilidades domésticas, um depósito e uma loja de produtos de ferragens.
No galpão, dois caminhões ficaram destruídos. “Eu estava tentando pegar o primeiro caminhão ainda, só que a fumaça já era muito grande e não tinha como a gente entrar e a quentura era muito grande”, disse Gilson Dias, funcionário do depósito.
Bombeiros de seis quartéis – São Gonçalo, Itaboraí, Niterói, Charitas, Itaipu e Caju – combateram as chamas no local, segundo informou a assessoria do Corpo de Bombeiros. O incêndio tumultuou o trânsito na Rodovia Amaral Peixoto, em São Gonçalo, durante a manhã.
Falta de hidrantes
Não havia hidrantes na região que conta com uma grande concentração de lojas, depósitos e galpões, o que teria dificultado o trabalho dos bombeiros. O Corpo de Bombeiros, entretanto, afirmou que não tem gerência pela instalação dos equipamentos, apenas sobre a manutenção, e que a responsabilidade da instalação é da Cedae.
Não havia hidrantes na região que conta com uma grande concentração de lojas, depósitos e galpões, o que teria dificultado o trabalho dos bombeiros. O Corpo de Bombeiros, entretanto, afirmou que não tem gerência pela instalação dos equipamentos, apenas sobre a manutenção, e que a responsabilidade da instalação é da Cedae.
O Corpo de Bombeiros informou ainda que toda a área foi evacuada, pois havia risco de o fogo se espalhar mais. Para controlar o fogo foi utilizado um caminhão-tanque com capacidade de 30 mil litros.
Em nota, a Cedae informou que, quando for dado o habite-se de um imóvel, o Corpo de Bombeiro deverá apontar o local para a colocação do hidrante e isso não foi indicado para Cedae. A Cedae ressaltou ainda que tem um acordo de 2010 de que manutenção e instalação de hidrantes é responsabilidade do Corpo de Bombeiros.
Já a prefeitura de São Gonçalo não foi localizada para responder sobre o lixo que estava ao lado dos galpões e que pode ter provocado o incêndio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE NOSSAS POSTAGENS