Volante Fabinho jogou futsal pelo Moto Club, antes de ser profissional no futebol, e agora retorna as quadras, mas pretende voltar ao futebol em breve
Em menos de uma semana uma mudança radical teve início na vida do maranhense Luis Fábio Ferreira Lopes, de 27 anos, mais conhecido como Fabinho. O jogador profissional de futebol voltou às quadras e, enquanto busca seu espaço no Cazaquistão, tenta também se adaptar ao clima e aos costumes do país.
Os primeiros desafios foram superados. Para chegar ao país asiático, que tem parte do território também na Europa, Fabinho enfrentou mais de 16 horas de viagem, com escalas, inclusive em Frankfurt, na Alemanha.
Depois de praticamente atravessar o mundo, desembarcou na capital do Cazaquistão, Astana. Em seguida ainda teve o deslocamento para Karaganda, distrito onde está residindo, localizado na província de Qaraghandy. O próximo desafio foi se acostumar com o fuso horário.
- São nove horas de diferença. Mas já superei esse problema e estou sempre mantendo contato com os amigos e familiares aí no Brasil, pela internet – declarou.
Fabinho nos primeiros dias no Cazaquistão
Fabinho jogou futsal pelo Moto Club antes de iniciar a carreira profissional no futebol de campo. Sua última equipe foi o time paulista do Rio Branco. Ele revelou aoGLOBOESPORTE.COM/MA que tentou acertar com o Maranhão Atlético, mas a proposta para sair do país chegou neste intervalo e foi de imediatamente aceita.
Fabinho joga com mais três brasileiros no Tulpar, time do distrito de Karanga. A Liga Nacional de futsal começou na última semana e o time do maranhense empatou por 3 a 3, com um gol do próprio Fabinho.
- Quem me convidou foi Alex Maranhão, que jogou comigo no Paranavaí-PR, em 2005. Tem ainda mais dois brasileiros: Jerônimo e Lion de Pato Branco, no Paraná. O ambiente aqui é muito bom. Tem brasileiro que joga há sete anos e disse que nunca teve problema com nada – revelou.
Fabinho e os compatriotas estão em uma competição com dez times. O próximo desafio está marcado para o sábado (24) contra o Kairat Almaty, time de um dos maiores distritos do país.
Até lá, a expectativa do maranhense é de aprender um pouco mais de russo, uma das línguas do Cazaquistão. Naquele país fala-se também o cazaque.
- Estou gostando muito daqui. O clube, a galera gente boa, o presidente, tudo é muito bom. O que complica um pouco é a língua, mas estou aprendendo o básico, onde estou falamos o russo – declarou.
Maranhense com a equipagem do Tulpar
Se tudo correr como planejado, Fabinho fica até abril no Cazaquistão disputando a competição de futsal. Depois do inverno, o volante pretende tentar a sorte no futebol.
- O presidente está vendo isso. Vamos disputar a Liga e depois vou tentar emplacar em um time no futebol – concluiu.
O jogador disse ainda que quanto aos detalhes financeiros está satisfeito, pois os valores são semelhantes aos praticados por alguns times de futebol no Brasil.
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