segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Eduardo Campos desconversa sobre fim da aliança com Dilma em 2014


Após reunir-se com a presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assegurou o apoio do partido ao governo federal ao longo de todo este ano, embora não tenha negado a intenção de um voo solo do partido em 2014.

"Acho que a gente não deve "eleitoralizar" o debate político brasileiro nesse instante. (...) Tudo o que o Brasil não precisa é a gente começar a montar palanque em janeiro de 2013. Nós precisamos olhar para o futuro do país com responsabilidade. O PSB em todo ano de 2013 vai estar ao lado de Dilma para fazer um grande ano", disse Campos em entrevista após o encontro.

Segundo ele, a sucessão presidencial em 2014 não foi debatida durante a audiência com a presidente Dilma. "Nós não estamos tratando de 2014, até porque não chegou a hora de tratar de 2014. Nós estamos tratamos de ajudar a presidenta Dilma a vencer 2013, com a unidade da nossa base, com a contribuição do PSB, que vem ajudando esse projeto desde o primeiro governo do presidente Lula", afirmou.

Campos disse que o encontro foi uma audiência de trabalho, previamente agendada durante o recesso da presidente no início do mês. O governador confirmou, inclusive, uma ida da presidente a Pernambuco nas próximas semanas para uma agenda relacionada à estiagem.

Campos afirmou que também foram tratadas questões econômicas durante a reunião. O debate federativo, avaliou, demanda "costura política e diálogo", inclusive com partidos de oposição. "Vi a presidente animada com o ano de 2013, animada com a perspectiva de termos um crescimento econômico", disse o governador pernambucano. 

O governador negou que tenha reivindicado mais espaço ao partido com cargos no governo federal, evitou manifestar-se sobre a sucessão do comando na Câmara, considerando que cabe aos parlamentares um entendimento sobre o assunto.

"O PSB vem crescendo ao longo das últimas eleições de forma consistente, com qualidade, porque tem feito política se baseando na pauta da sociedade, não na futrica no disse-me-disse, pensando só na eleição. A eleição em 2014, é em 2014. Para chegarmos em 14, nós temos que passar pelo 13. E para passar por 13 e ajudar o Brasil, a gente precisa ajudar a presidenta Dilma a fazer esse ano um ano positivo, melhor do que foi em 2012", disse.

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