quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

'Helen era minha joia rara', diz pai de jovem que morreu durante voo


Vítima tinha 25 anos e era de Palmital, no Centro-Oeste Paulista.
Ela estudava inglês e se casaria depois que retornasse ao Brasil.




Alan SchneiderDo G1 Bauru e Marília
Helen Leite tinha 25 anos e se casaria em 2013 (Foto: Arquivo familiar)Helen Leite tinha 25 anos e se casaria em 2013
(Foto: Arquivo familiar)
A passageira que morreu durante um voo de São Paulo a Dallas, nos Estados Unidos, na quarta-feira (2), era de Palmital, na região Centro-Oeste Paulista. Helen Leite, de 25 anos, passou as festas de fim de ano com a família no Brasil e retornava para o país norte-americano, onde estudava inglês. 
Ela teve um mal súbito a bordo da aeronave. Segundo informações dos médicos, a vítima não apresentava sinais de traumas e já chegou morta em solo americano.
G1 conversou com o pai da jovem por telefone. Custódio Leite Neto informou que a família e os amigos estão resolvendo o trâmite burocrático para trazer o corpo de Helen, que será enterrado em Palmital. “Estamos tentando acertar os detalhes do traslado. Várias pessoas estão nos ajudando”.
Custódio também disse que Helen estava bem de saúde. “Ela não apresentava nada. Para a gente, ela estava bem. Helen era a minha joia rara”. Nos Estados Unidos, a jovem cuidava de duas crianças na casa de uma família para ajudar a pagar as despesas.
O pai contou como recebeu a notícia. “Recebi um telefonema de um homem dizendo que a Helen estava doente. Em seguida ele desligou. Pouco depois uma mulher ligou e perguntou se eu estava preparado para receber uma notícia. Foi quando ela me informou o que houve. Não dá para acreditar. A Helen tinha uma vida inteira de sonhos e realizações.”
Helen estava noiva e se casaria assim que retornasse em definitivo a Palmital. “O contrato dela terminava em junho. Depois voltaria para casa e o casamento já estava previsto”, contou Custódio.  A jovem tinha dois irmãos e era a mais velha. O velório e o enterro ainda não têm data definida.
A companhia American Airlines informou que o boeing 777 tinha 220 passageiros a bordo e 14 tripulantes. De acordo com nota divulgada pela polícia de Houston, com cerca de oito horas de voo a mulher começou a passar mal.  "Membros da tripulação, auxiliados por um médico que estava a bordo, fizeram os procedimentos de emergência enquanto a aeronave era desviada para o aeroporto de Houston. Não há sinais aparentes de trauma", afirma a nota
.

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