quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Fiéis se despedem de Bento XVI e ficam à espera do novo Papa



Cada um dos fiéis que lotaram a Praça São Pedro reagiu à sua maneira. Com a despedida, a praça e os fiéis ficam à espera do novo pontífice.

Marcos Losekann e Sérgio GilzVaticano

Duas coisas chamam atenção na despedida pública do Papa Bento XVI: o carinho dos fiéis pelo Papa que está saindo e a expectativa para saber quem será o novo pontífice da Igreja Católica.
Cada um dos milhares de fiéis que lotaram a Praça São Pedro reagiu à sua maneira. Tristeza, esperança, admiração. Para o padre americano, a renúncia mostrou o lado humano do Papa.
Uma italiana tem uma visão diferente. Para ela, foi uma forma de Bento XVI sinalizar que está na hora de haver mudanças na Igreja.

Modernidade que ele chegou a experimentar como usuário das redes sociais. Foi por meio de uma delas que Josef Ratzinger enviou uma de suas últimas mensagens: “Que todo mundo pudesse experimentar a alegria de ser cristão, de ser amado por Deus, que deu o seu filho por nós”.
Com a despedida de Bento XVI, a Praça São Pedro e os fiéis que fazem dela seu ponto de encontro ficam à espera do novo pontífice. É na janela central da basílica que ele deverá aparecer e se revelar para o mundo logo depois da eleição. Já na próxima segunda-feira, os cardeais deverão se reunir para começar a definir a data do conclave.
A expectativa é que a eleição comece por volta do dia 10 de março. Assim, haveria tempo para o novo Papa ser empossado no domingo, 17 de março, uma semana antes do Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa.
Durante a audiência pública de Bento XVI, um cardeal australiano confirmou a tendência de o conclave começar antes do dia 15 de março. Além da data, todos querem saber quem são os favoritos. O cardeal italiano tinha até torcida na Praça de São Pedro.
Seja qual for o escolhido, terá grandes desafios pela frente. O editor-chefe do jornal da Santa Sé, o L’Osservatore Romano, diz que o maior problema enfrentado por Bento XVI foram os escândalos sexuais envolvendo sacerdotes.

Para o editor da revista especializada no Vaticano, Bento XVI não foi um administrador eficiente, mas deixa um grande legado na literatura religiosa. Um cenário que torna ainda mais difícil a missão do próximo Papa: suceder aquele que é considerado o maior teólogo da Igreja na atualidade e fazer as reformas que o antecessor não conseguiu
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