Dilma não se pronunciou a respeito da renúncia
Integrantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acredita que "faltou sensibilidade à presidente Dilma [Rousseff]" na questão da renúncia do papa Bento XVI. A mandatária não se manifestou depois que o pontífice anunciou que deixará o cargo mais alto da Igreja Católica.
De acordo com o Blog do Camarotti, do portal G1, a CNBB acredita que a presidente guardou remorso da campanha de 2010, quando Bento XVI enviou uma mensagem declarando que a Igreja era contrária ao aborto.
O papa teria renunciado devido a uma disputa de poder na Igreja, já que está cansado e sem energia, além de isolado politicamente. Seu ato pode ter sido uma reação extrema ao "governo paralelo" que teria se formado no Vaticano sob o comando do cardeal Tarcisio Bertone.
"O papa é uma pessoa de grande realismo e conhece os problemas e as dificuldades", disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. "A renúncia foi uma mensagem à Cúria, mas também a todos nós. (...) Foi um ato de humildade, sabedoria e responsabilidade."
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