Paulino Scherer repercutiu a escolha do pontífice argentino nesta quarta.
Apesar da expectativa, ele disse que família mantinha os 'pés no chão'.
Apesar da expectativa em torno da possível escolha de dom Odilo Scherer para a sucessão papal - o nome do brasileiro figurava entre os de maior prestígio para ocupar o posto máximo da Igreja Católica antes do conclave -, o irmão do cardeal, que vive em São José dos Campos (SP), Paulino Scherer, vê a escolha do conclave nesta quarta-feira (13) com alívio.
Os 115 cardeais elegeram no Vaticano o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 75 anos, como o novo pontífice, que adotou o nome Francisco I.
Para Paulino, apesar da expectativa anterior à eleição, a família estava preparada para um resultado diferente. "Meu irmão, dom Odilo, nos pediu pé no chão. Que o nome de fato poderia ser bem diferente dos que figuravam na mídia. Penso que não é um jogo de futebol, nem uma eleição política e, por isso, o nome de um argentino é bem vindo. Ter um irmão, de um país vizinho como Papa é uma honra", disse, por telefone, ao G1.
Os 115 cardeais elegeram no Vaticano o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 75 anos, como o novo pontífice, que adotou o nome Francisco I.
Para Paulino, apesar da expectativa anterior à eleição, a família estava preparada para um resultado diferente. "Meu irmão, dom Odilo, nos pediu pé no chão. Que o nome de fato poderia ser bem diferente dos que figuravam na mídia. Penso que não é um jogo de futebol, nem uma eleição política e, por isso, o nome de um argentino é bem vindo. Ter um irmão, de um país vizinho como Papa é uma honra", disse, por telefone, ao G1.
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Ele disse que está aliviado, porque tinha a consciência de que a vida da família mudaria muito a partir da possível escolha de seu irmão como Papa. "Haveria com certeza uma certa pressão. De toda forma estamos tranquilos com a decisão dos cardeais", afirmou.
Surpresa
A decisão do conclave surpreendeu, pois o argentino não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
Surpresa
A decisão do conclave surpreendeu, pois o argentino não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.
Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada de fiéis apesar da chuva, o argentino afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.
Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos do mundo para "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".
Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.
"Rezem por mim, e nos veremos em breve", afirmou, acrescentando que, nesta quinta-feira, pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.
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