O capitão da Polícia Militar era natural de Imperatriz, no estado vizinho.
Edmar Lima trabalhava há 26 anos na corporação.
O corpo do capitão da Polícia Militar, Edmar Lima, de 45 anos, foi levado neste sábado (20), em um avião do governo do Pará, para Imperatriz, no Maranhão, onde ele nasceu. Antes, o velório aconteceu no Hangar no estado, em Belém.
Parentes, amigos e colegas de corporação fizeram as últimas homenagens ao policial militar. Edmar Lima trabalhava há 26 anos na Polícia Militar. Começou como praça, fez curso para oficial e então se tornou capitão. A aposentadoria dele estava prevista em quatro anos.
“O capitão Edmar era uma pessoa muito importante para nós pelo seu trabalho, pelo seu empenho, pela sua vida social, um exemplo, uma referência e para nós é uma perda muito grande", disse Major Carmo, da Polícia Militar.
O capitão da PM morreu na noite da última sexta-feira (19), quando completou 45 anos de idade. Ele estava em serviço em uma blitz, na avenida Pedro Álvares Cabral, próximo à Visconde de Souza Franco, quando foi atropelado por um carro.
Com a força do impacto, o corpo do capitão Edmar Lima parou a mais de trinta metros de distância. Ele morreu na hora. No carro do suspeito a perícia encontrou uma garrafa de cerveja.
Ainda na noite de sexta-feira, o suspeito foi ouvido pela polícia. O depoimento continuou na manhã deste sábado (20) na Divisão de Homicídios, da Polícia Civil.
Segundo a advogada do suspeito, ele assumiu que ingeriu bebida alcoólica horas antes do atropelamento e que não teria visto a barreira da Polícia Militar na Pedro Álvares Cabral.
“Ele não percebeu [a blitz] devido estar chovendo. Ele não teve intenção nenhuma de causar esse dano. Foi tudo devido a visibilidade que não estava boa”, disse Naly Bacha, advogada.
O suspeito foi encaminhado para um presídio em Marituba, na região metropolitana de Belém, e não quis falar com a imprensa. Ele vai responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE NOSSAS POSTAGENS