sexta-feira, 19 de abril de 2013

Evangelho quotidiano

Sexta-feira, dia 19 de Abril de 2013
Sexta-feira da 3ª semana da Páscoa

Santo Expedito, mártir, séc. III,  S. Leão IX, papa, +1054,  Santa Maria da Encarnação, viúva, religiosa, +1613



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
São Tomás de Aquino : «A Minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue uma verdadeira bebida»

Leituras

Actos 9,1-20.



Naqueles dias, Saulo,  respirando sempre ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, foi ter com o Sumo Sacerdote 
e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse homens e mulheres que fossem desta Via, os trouxesse algemados para Jerusalém. 
Estava a caminho e já próximo de Damasco, quando se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu. 
Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: «Saulo, Saulo, porque me persegues?» 
Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» Respondeu: «Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 
Ergue-te, entra na cidade e dir-te-ão o que tens a fazer.» 
Os seus companheiros de viagem tinham-se detido, emudecidos, ouvindo a voz, mas sem verem ninguém. 
Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Foi necessário levá-lo pela mão e, assim, entrou em Damasco, 
onde passou três dias sem ver, sem comer nem beber. 
Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor disse-lhe numa visão: «Ananias!» Respondeu: «Aqui estou, Senhor.» 
O Senhor prosseguiu: «Levanta-te, vai à casa de Judas, na rua Direita, e pergunta por um homem chamado Saulo de Tarso, que está a orar neste momento.» 
Saulo, entretanto, viu numa visão um homem, de nome Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. 
Ananias respondeu: «Senhor, tenho ouvido muita gente falar desse homem e a contar todo o mal que ele tem feito aos teus santos, em Jerusalém. 
E agora está aqui com plenos poderes dos sumos sacerdotes, para prender todos quantos invocam o teu nome.» 
Mas o Senhor disse-lhe: «Vai, pois esse homem é instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos, os reis e os filhos de Israel. 
Eu mesmo lhe hei-de mostrar quanto ele tem de sofrer pelo meu nome.» 
Então, Ananias partiu, entrou na dita casa, impôs as mãos sobre ele e disse: «Saulo, meu irmão, foi o Senhor que me enviou, esse Jesus que te apareceu no caminho em que vinhas, para recobrares a vista e ficares cheio do Espírito Santo.» 
Nesse instante, caíram-lhe dos olhos uma espécie de escamas e recuperou a vista. Depois, levantou-se e recebeu o baptismo. 
Depois de se ter alimentado, voltaram-lhe as forças e passou alguns dias com os discípulos, em Damasco. 
Começou, então, imediatamente, a proclamar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus. 


João 6,52-59.


Naquele tempo, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Jesus dar-nos a sua carne a comer?!» 
Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, 
porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. 
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. 
Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. 
Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» 
Isto foi o que Ele disse em Cafarnaúm, ao ensinar na sinagoga. 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por 

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Hino eucarístico «Adoro te devote»

«A Minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue uma verdadeira bebida»

Adoro-Te com amor, Deus escondido,Que sob estas espécies és presente.Dou-Te
o meu coração inteiramente,Em Tua contemplação desfalecido.A vista, o
tacto, o gosto nada sabem,Só no que o ouvido sabe se há-de crer.Creio em
tudo o que o Filho de Deus veio dizer:Nada mais verdadeiro pode serDo que a
própria Palavra da Verdade.Na cruz estava oculta a divindade,Aqui também o
está a humanidade.E contudo, eu creio e o confessoQue ambas aqui estão na
realidade,E o que pedia o bom ladrão eu peço.Não vejo as chagas, como
Tomé,Mas confesso-Te meu Deus e meu Senhor.Faz-me ter cada vez em Ti mais
fé,Uma esperança maior e mais amor.Ó memorial da morte do Senhor!Ó vivo pão
que ao homem dás a vida!Que a minha alma sempre de Ti viva!Que sempre lhe
seja doce o Teu sabor!

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