segunda-feira, 29 de abril de 2013

Evangelho quotidiano

Segunda-feira, dia 29 de Abril de 2013
Sta. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja (festa) - co-padroeira da Europa

Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Cardeal Joseph Ratzinger : «O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em Meu nome»

Leituras

Actos 14,5-18.


Naqueles dias, entre os pagãos e os judeus, conduzidos pelos respectivos chefes, levantou-se um movimento para maltratar e apedrejar Barnabé e Paulo. 
Logo que tiveram conhecimento disso, refugiaram-se nas cidades da Licaónia, Listra e Derbe, e arredores, 
onde começaram a anunciar a Boa-Nova. 
Havia em Listra um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. 
Um dia, ouviu Paulo falar. Este, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, 
disse-lhe em voz alta: «Ergue-te, direito sobre os teus pés!» Ele deu um salto e começou a andar. 
Ao ver o que Paulo acabava de fazer, a multidão gritou em licaónio: «Os deuses tomaram forma humana e desceram até nós!» 
E chamavam Zeus a Barnabé, e Hermes a Paulo, pois este é que lhes dirigia a palavra. 
Então, o sacerdote do templo de Zeus, venerado junto da cidade, trazendo touros e grinaldas para as portas da cidade, pretendia, juntamente com a multidão, oferecer-lhes um sacrifício. 
Ao terem conhecimento disso, os Apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e precipitaram-se para a multidão, gritando: 
«Amigos, que fazeis? Também nós somos homens da mesma condição que vós, homens que vos anunciam a Boa-Nova de que deveis abandonar os ídolos vãos e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles se encontra. 
Nas gerações passadas, permitiu que todos os povos seguissem os seus próprios caminhos, 
mas nem por isso deixou de dar testemunho da sua generosidade, dispensando-vos do céu chuvas e estações de fertilidade, enchendo os vossos corações de alimento e de felicidade.» 
Mesmo depois de terem assim falado, foi a custo que impediram a multidão de lhes oferecer um sacrifício. 


João 14,21-26.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que Me tem amor; e quem Me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-Me a ele.» 
Perguntou-lhe Judas, não o Iscariotes: «Porque te hás-de manifestar a nós e não te manifestarás ao mundo?» 
Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada. 
Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou». 
«Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco; 
mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.» 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por 

Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)
Der Gott Jesu Christi 

«O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em Meu nome»

Diferentemente das palavras «Pai» e «Filho», o nome do Espírito Santo, a
terceira pessoa divina, não é a expressão de uma especificidade; designa
pelo contrário, o que é comum a Deus. Ora é justamente aí que aparece o que
é «próprio» à terceira pessoa; Ela é «o que é comum», a unidade do Pai e do
Filho, a Unidade em pessoa. O Pai e o Filho são um na medida em que vão
para além de Si próprios; são um nessa terceira pessoa, na fecundidade do
dom. Tais afirmações não poderão nunca ser mais do que aproximações; não
podemos reconhecer o Espírito a não ser através dos Seus efeitos.
Consequentemente, a Escritura nunca descreve o Espírito em Si mesmo; só
fala da maneira como Ele vem ao homem e como Se diferencia dos outros
espíritos. [...]


Judas Tadeu pergunta: «Senhor, porque é que Te manifestas a nós e não ao
mundo?» A resposta de Jesus parece passar ao lado desta pergunta: «Se
alguém Me ama, viverá segundo a Minha palavra, Nós viremos a ele e faremos
nele a Nossa morada». Na verdade é a resposta exacta à pergunta do
discípulo e à nossa pergunta sobre o Espírito. Não se pode expor o Espirito
de Deus como uma mercadoria. Só O pode ver aquele que O traz em si. Ver e
vir, ver e permanecer, andam aqui juntos e são indissociáveis. O Espírito
Santo permanece na palavra de Jesus e não se obtém a Palavra com discursos,
mas através da constância, através da vida.

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