quarta-feira, 3 de abril de 2013

PRA NÓS BRASILEIROS SÓ FICA AS PROMESSAS OS RECURSOS VÃO TODOS PRA OUTROS PAÍSES VEJAM.



Petrobras admite rediscutir participação da PDVSA em refinaria pernambucana

Rio de Janeiro, 19 mar (EFE).- A Petrobras pretende discutir com a venezuelana PDVSA sua participação na refinaria binacional que haviam decidido construir em Pernambuco, oito anos atrás, e cuja as negociações ficaram em suspenso pela morte do presidente Hugo Chávez.
"Estamos disponíveis para novas negociações com a PDVSA", comentou rapidamente a presidente da companhia Maria das Graças Foster.
Segundo a dirigente da empresa, a Petrobras tinha fixado para o dia 28 de fevereiro como prazo final para que a PDVSA apresentasse as garantias com as quais pretende assumir 40% de participação da refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída no estado nordestino. Ultimato que passou venceu, sem resposta.
"Depois aconteceu a morte de Chávez, o que interrompeu as negociações, mas já temos um encontro programado com os diretores da PDVSA para ver sua posição", explicou Graça Foster.
A empresa negou ter recebido proposta que permitiria a companhia venezuelana a se associar ao projeto, mas com uma participação inferior aos 40% previamente estipulados. "Nesse momento não estamos negociando nenhuma variação no percentual, mas estamos abertos a qualquer proposta", acrescentou o diretor de fornecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza.
A refinaria está sendo construída com capacidade para processar 230 mil barris diários de petróleo, na qual a Petrobras teria 60% e PDVSA 40%.
A Petrobras iniciou em 2007 a construção da refinaria, com recursos próprios, esperando que a PDVSA assumisse sua parte na dívida que a estatal fez com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a obra.
No entanto, o BNDES não aceitou até agora as garantias oferecidas pela companhia petrolífera venezuelana. Foster garantiu, no entanto, que independente da decisão da PDVSA, a Petrobras tem planos de colocar o primeiro parque da refinaria em operação em novembro do próximo ano e o segundo em março de 2015.
"Investimos até agora US$ 11,7 bilhões de dólares na refinaria e já temos 70,6% das obras concluídas. Seguimos firmes na construção", explicou a presidente, que definiu o equipamento como "vital", devido à produção de diesel. EFE

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