COM A FUSÃO PPS PMN.
Os vereadores são: Tutu Vasconcelos, Peixoto e Leo lando. Podem fazer parte do Governo Zé Gomes a partir do mês de maio de 2013 se tudo correr como os presidentes das duas legendas estão pretendendo.
O Diretório Nacional do
Partido Popular Socialista (PPS) aprovou neste sábado (13) a fusão com o
Partido da Mobilização Nacional (PMN). A união entre as duas legendas é
negociada há alguns meses e foi aceita em votação por 83 dos 87 dirigentes
nacionais do PPS. Para se efetivar, no entanto, ainda precisa de aval do
próprio PMN e de registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral.
Confirmada a fusão, o novo
partido terá 14 deputados federais (11 do PPS mais 3 do PMN).
Mas esse número poderá
aumentar, já que deverá ser aberta uma "janela" de um mês para
possibilitar a outros parlamentares migrarem para a nova sigla sem perderem
seus mandatos. A expectativa é compor uma bancada com pelo menos 20 deputados
federais.
Roberto Freire, presidente do PPS
Com isso, o novo partido
somaria ou até aumentaria a fatia de recursos públicos do Fundo Partidário,
além de maior tempo de TV e rádio, ativos importantes para lançar candidaturas
próprias ou negociar alianças eleitorais.
Com a aprovação, o PPS já
marcou um congresso extraordinário para a próxima quarta-feira (17) com
dirigentes do PMN para confirmar a fusão. Se nenhuma surpresa ocorrer, as
siglas pretendem oficializar a união no mesmo dia ou até o fim da semana junto
à Justiça Eleitoral.
Durante as discussões neste
sábado, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que o
partido também está aberto para receber membros de outras siglas.
"Quem estiver incomodado
no governo, pode buscar caminhos na oposição também. Mesmo alguns que migraram
para o governo, podem estar desiludidos. Até alguns do PPS que foram para o PSD
podem voltar, por que não?", disse ao G1.
Risco
A rapidez para a fusão ocorre por conta do risco de aprovação de projeto de lei em tramitação da Câmara que impediria às novas siglas obter fatia maior do Fundo Partidário e do tempo de TV com a migração de parlamentares no meio do mandato, a exemplo do que ocorreu com o novato PSD.
A rapidez para a fusão ocorre por conta do risco de aprovação de projeto de lei em tramitação da Câmara que impediria às novas siglas obter fatia maior do Fundo Partidário e do tempo de TV com a migração de parlamentares no meio do mandato, a exemplo do que ocorreu com o novato PSD.
Se aprovada, a lei
preservaria verbas e minutos de propaganda eleitoral dos atuais partidos,
deixando os novos proporcionalmente com menos. A proposta tem apoio de partidos
da base governista, que teme a formação de legendas de oposição competitivas
nas eleições de 2014.
Freire criticou o que chamou
de "golpismo e casuísmo" do governo ao tentar aprovar a proposta.
"Numa mesma legislatura, vale uma regra aprovada pelo TSE para um partido
[PSD]. Essa regra não vale para o restante? Você adotou uma regra para
beneficiar o governo, com o PSD, e agora muda quando é para a oposição? Em
reação contra esse golpismo e esse casuísmo, PPS e PMN decidiram fazer a
fusão", afirmou.
Oposição
De oposição ao governo, o PPS se reuniu nesta semana para discutir o cenário da disputa presidencial do ano que vem. Na quinta (11), o partido recebeu o senador Aécio Neves (MG), que trabalha para se tornar o candidato do PSDB à Presidência. No evento, o tucano foi prestigiado pelos dirigentes, posou para fotos e discursou com críticas ao governo Dilma.
De oposição ao governo, o PPS se reuniu nesta semana para discutir o cenário da disputa presidencial do ano que vem. Na quinta (11), o partido recebeu o senador Aécio Neves (MG), que trabalha para se tornar o candidato do PSDB à Presidência. No evento, o tucano foi prestigiado pelos dirigentes, posou para fotos e discursou com críticas ao governo Dilma.
Na sexta (12), foi a vez do
ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) aparecer na conferência, onde
também recebeu cumprimentos e discursou. Na fala, o tucano reforçou a
necessidade de a oposição "unir forças" para enfrentar Dilma Rousseff
em 2014.
Em entrevista, Serra disse
achar "melhor" que mais de um candidato de oposição enfrente a
presidente. Questionado se poderia migrar para o PPS para se candidatar
novamente à Presidência, o tucano não descartou a possibilidade.
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