sábado, 8 de dezembro de 2012

Dilma rebate as críticas de revista britânica sobre a economia do Brasil


The Economist define a economia brasileira como moribunda. Revista diz que presidente deveria demitir o ministro da Fazenda, Guido Mantega.



Camila BonfimBrasília, DF













A presidente Dilma Rousseff aproveitou o encontro de cúpula do Mercosul, em Brasília, para rebater críticas ao seu governo feitas pela revista britânica The Economist.
A reunião de cúpula do Mercosul discutiu a expansão do bloco. O presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou o protocolo de adesão. E, se o pedido for aceito por todos os parlamentos dos países do bloco, o país se tornará o sexto membro efetivo do Mercosul.
Durante o encontro, a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas da revista britânica "The Economist". “Em hipótese alguma o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro, vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira”.
A revista define a economia brasileira como uma criatura moribunda, que cresceu apenas metade do número projetado pelo ministro da Fazenda e conclui afirmando que a presidente deveria demitir Guido Mantega, que com suas previsões super otimistas fez os investidores perderem a confiança.
A presidente fez questão de enfatizar que é a favor da liberdade de expressão e que, por isso mesmo, não questionava o direito de a revista emitir opiniões. Também citou números positivos da economia brasileira, como o das reservas internacionais e a redução da taxa de juros.
“Não vi, diante dessa crise gravíssima pela qual o mundo passa, com países com taxas de crescimento negativas, escândalos, quebra de bancos, quebradeiras, eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro. Nós estamos crescendo a 0,6 esse trimestre e iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, diríamos, sugestão. Não vou levar. Muito obrigada”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE NOSSAS POSTAGENS