sábado, 8 de dezembro de 2012

Dilma rebate críticas de revista britânica sobre economia brasileira


Publicação The Economist, uma das mais influentes do mundo, chama a economia do Brasil de criatura moribunda, que cresceu apenas metade do número projetado pelo ministro da Fazenda. Ela sugere sua demissão.


A presidente Dilma Rousseff respondeu, nesta sexta-feira (7), às críticas sobre a condução da economia brasileira publicadas na revista britânica The Economist, uma das mais influentes do mundo. O texto do artigo chegou a recomendar a demissão do ministro da Fazenda Guido Mantega.
A revista britânica, especializada em economia, destacou a situação do Brasil. Logo na manchete diz que se a presidente Dilma quiser um segundo mandato, terá que nomear uma nova equipe econômica.
A revista The Economist chama a economia brasileira de criatura moribunda que cresceu apenas metade do número projetado pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
A reportagem diz que a taxa de investimentos no país ficou em 18,7% do PIB, menor que a do Peru e a do o Chile, por exemplo.
Para a revista, o mercado está cauteloso porque o governo brasileiro interfere demais. Diz, para dar exemplos, que há um aparente desejo de diminuir o retorno dos investimentos por decreto, para bancos e empresas de eletricidade.
A revista critica a presidente Dilma e diz que ela parece acreditar que o estado deveria dirigir decisões de investimentos privados. E conclui que Dilma Rousseff deveria demitir o ministro Guido Mantega, que com suas previsões super otimistas fizeram os investidores perderem a confiança.
Nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff recebeu chefes de Estado do Mercosul no Palácio do Itamaraty. Ela fez questão de responder à revista The Economist. Disse que o governo não vai ser influenciado por uma revista estrangeira e defendeu a política econômica.
“Em hipótese alguma o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro, vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira. Acho que não é correto também pelo seguinte, não vi, diante dessa crise gravíssima pela qual o mundo passa, com países com taxas de crescimento negativas, escândalos, quebra de bancos, quebradeiras, eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro. Nós estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre e iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, diríamos, sugestão. Não vou levar. Muito obrigada”, revidou.

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